Muito mais que isso

Post quatro. Passei o dia refletindo sobre determinados assuntos e percebendo como o ser humano é uma criatura vulnerável. De repente, em decorrência de uma simples desventura, acaba abdicando de um mar de novas experiências, construindo um muro impenetrável a sua volta para que nada possa alcançá-lo, esquecendo que, aqueles que quiserem lhe fazer o bem também não poderão transpô-lo da mesma maneira.

Algumas feridas são difíceis de serem sanadas, pois deixam cicatrizes profundas, mas é preciso coragem para acreditar que é possível recomeçar. Permita-se! Seria intransigente da minha parte declarar que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, porque na prática isso pode acontecer, mas de nada vale viver uma longa vida sem ter alguém com quem dividir suas quedas e ascensões. Quando você menos espera, acontece. E como diria Nando Reis, o seu amor pode estar do seu lado. Pense nisso…

What’s my age again?

Post número três. Uma necessidade incrível de escrever, como se esta fosse a única maneira de encontrar redenção em meio ao caos. A magia de compartilhar pensamentos soltos com pessoas desconexas que, surpreendentemente, identificam-se com tais indagações, como se a vida fosse apenas uma longa estrada com poucas bifurcações.

A voracidade impiedosa do tempo trás consigo uma necessidade extrema de realização imediata, que faz com que você se questione três vezes ao dia se está fazendo a escolha certa para o seu futuro. E todo cuidado é pouco, pois nem sempre existe uma segunda chance. As vezes não é fácil ser de carne e osso…

A arte do improviso

Post número dois. Mais uma vez sem saber exatamente o que escrever e, de certa forma, até julgo isso um ponto positivo, já que considero “a arte do improviso” uma das grandes dádivas da vida. E não que eu seja um expert no assunto, mas qual seria a graça se a vida fosse feita de textos prontos e frases decoradas? Creio que existem momentos na vida em que não se pode fugir muito do óbvio, mas esse com certeza não é um deles.

A vida é cheia de fases, quase como a lua. Um dia crescente, no outro minguante. O importante é que ela está sempre numa constante mudança. “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe”. Verdades absolutas carregadas por uma vida podem de uma hora pra outra não fazer mais sentido. E é então que você se depara com o maior de todos os questionamentos: e agora? Agora é seguir em frente e aceitar que você estava errado ou lutar com todas as forças para que o mundo conspire a seu favor uma vez mais.

Gênesis

Pois bem, aqui estou fazendo o primeiro post desse Blog. Nunca achei que fosse bom com palavras. Pelo menos não com palavras escritas. Pra mim elas surgem musicadas e fica difícil proferí-las sem uma melodia ao fundo.

Fazendo uma auto análise, acho que resolvi escrever como uma forma de terapia. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que as vezes fica difícil parar e pensar qual caminho certo a seguir. E será que existe mesmo esse tal “caminho certo”? Sinceramente não sei. Na grande maioria das vezes segui meu coração sem pensar duas vezes. Já quebrei muito a cara por isso, mas sou assim. Eu deveria pensar mais antes de agir, mas sou um adepto incorrigível da filosofia carpe diem. E como não ser? Já dizia o poeta: “Vida louca, vida breve”. O problema é que na prática nem tudo são flores. Bem vindo ao mundo real!